segunda-feira, 6 de agosto de 2012

De volta!

Olá, amiguinhos.
Depois de outro sumiço de pouco mais de um ano, estou de volta.
Só não sei se alguém vai ler isso aqui... Eu só tinha meia-dúzia de leitores quando estava na ativa, logo...
Enfim... Algumas coisas mudaram bastante neste tempo, outras nem tanto...
  • Continuo insone (telespectadora fiel do "Agora é Tarde" com Danilo Gentili, do "Programa do Jô" e dos seriados da Globo como o "Glee", além dos filmes do Corujão, claro!), ruiva (atualmente, num tom mais vibrante), cantando (agora em 3 bandas, mas saí - me saíram - da "Johnny Bacana" e não faço mais "voz e violão") e devendo a monografia na facul (mas estou desenvolvendo a primeira parte, já li todos os livros e baixei os filmes que preciso assistir).
  • Trabalhei como repórter cinematográfica nos Jogos Militares no Rio ano passado. Fiz a cobertura do Hipismo e deu pra aprender um bocado, além de criar afeição pela modalidade.
  • Entrei na Banda Let's Dance e fiz novos amigos lá.
  • Cantei na famigerada Festa Julina do Retiro dos Artistas com a Banda Vinil 80's.
  • Ah... Engordei quase 10kg, mas não estou gorda (é o que dizem).
  • Tenho ido com maior frequência ao cinema (aproveitando as promoções de segunda ou quarta), saio aos finais de semana mais para trabalhar e menos para curtir a 'night' (canto quase todo final de semana).
  • Quase não consigo assistir às corridas de Fórmula 1 (domingo eu fico morta de cansada dos shows e é o único dia que consigo dormir mesmo).
  • Continuo solteira. Tive um namoro que durou quase um ano (julho 2011 - junho 2012) e não deu certo. Mas foram meses proveitosos: Conheci novos amigos(as), fui ao "Rock In Rio 2011", fiz o Flamengo campeão brasileiro no "Bomba Patch" (PS 2), levei medalha de ouro em todos os circuitos do "Mario Kart Wii" e descobri que tenho a tão famosa "Intuição Feminina" que pensava não passar de lenda.
  • Bebo com menos frequência, pois quando estou cantando, não bebo. Mas também, quando resolvo beber... Vide porre no meu aniversário semana passada (2 de agosto), que merece uma publicação exclusiva com os relatos dos meus amigos (já que eu não me lembro de metade do que fiz/falei).
  • Ganhei novos apelidos dos meus novos amigos (sempre com referência à vermelhidão do meu cabelo e/ou à minha malvadeza).
  •  Estou enferrujada na escrita (dá pra perceber, né?!). Mas já tenho em mente os temas para os próximos textos a escrever aqui. Não quero mais parar... Estou voltando "em definitivo", como diria o chato-mor do universo Galvão Bueno.

    Well... That's all, Folks.
    Até breve.

terça-feira, 28 de junho de 2011

TPM, pra que te quero???

Eu sempre me vangloriei por não sofrer dos terríveis sintomas da TPM.
Pensava ser imune às cólicas, ao mau-humor, à melancolia, etc, etc... e tirava onda com as minhas amigas por isso até que, há mais ou menos um ano, PLUFT: "Hum... Que vontade de chorar por nada... Coisa esquisita! Será que estou chegando aos dias sangrentos de cada mês? Não pode ser! Eu já sangro há anos e nunca senti incômodo nenhum!" - Daí veio a cólica pra confirmar tudo e acabou a minha paz!!!

E parece que, pra compensar o tempo (anos) que eu não sentia nada, o meu mal-estar e fragilidade chegam dias antes, permanecem durante e mais alguns dias depois dos "bloodah days".


A TPM me deixa mais sensível, menos tolerante, mais insone, menos falante, mais pensativa... E funciona como se eu estivesse programada pra isso. Porque vem tão de repente quanto vai embora.
(Eu juro que não sou bipolar)

É estranho como, por mais que tudo esteja bem, por mais que eu me sinta feliz e eufórica, vivendo um momento bom, o tempo fecha ("raios e trovoadas!", como diria um professor que tive na facul). Eu começo a questionar tudo, começo a pensar que as coisas não são tão boas assim ou que não podem ser reais. Pessimismo mode: on; level: hard.
E se as coisas já não estavam tão boas assim, aí é que ferra mesmo!!! Dá uma vontade de me isolar e chorar até a barriga doer (mais do que já dói pela cólica)... Curtir fossa mesmo, sabe???

É na TPM que eu prefiro ficar em casa (mais precisamente no meu quarto. Não saio nem no quintal e não vou à rua nem que seja pra fazer a coisa mais legal do mundo!), não tenho inspiração pra me vestir, me sinto mais gorda, meu cabelo não fica bom de jeito nenhum e eu fico muito mais sedenta de álcool e chocolate do que nos dias 'normais' ( todo mundo sabe que eu já sou chegada numa birita e sou chocólatra mais-que-assumida!). Ah... É nesses dias também que eu intensifico minha prática de autoflagelação, futucando cada cravo no meu rosto e cada fiapo de pele saliente nos meus dedos até sangrar.

Well... então agora vocês já sabem, amiguinhos: Se eu estiver mais caladona e pensativa, reclamando do meu peso e do meu cabelo, ouvindo Evanescence, ColdPlay, Emmy Rossum, músicas lentas do Michael Jackson e me comovendo (chorando ou quase) com filmes e livros, a culpa é da inimiga fiel que veio me visitar e trazer a velha novidade: só o Atroveran pra amenizar a minha dor (literalmente).

Oh... Como a vida é dura pra nós, mulheres!!!

domingo, 5 de junho de 2011

Sobre a minha insônia

Oi, gente.

São quase 4h da manhã de mais um sábado à noite (ou seria de um domingo de manhã?)...
Ah... o que eu queria dizer é que eu resolvi ficar em casa por causa da minha gripe. Estou no meu 9º dia de dodói. Então achei melhor não me expor ao sereno nem à tentação de beber.
Pois bem, eu deveria estar dormindo, né?! Eu também acho. Mas não consigo.
Há pouco mais de um ano que eu não consigo dormir à noite.
Antes, eu cochilava +ou- durante umas 2 horas porque precisava acordar cedo pra partir pro estágio.
Às vezes tentava compensar a noite mal dormida em mais um cochilo no caminho de ida, às vezes nem isso.
Meu editor-chefe dizia que a culpa era da internet: "Você chega em casa e liga o computador, daí fica elétrica. Não faça mais isso".
Ledo engano... a TV, a leitura ou apenas os meus pensamentos viajantes na escuridão e silêncio do meu quarto insistiam em espantar meu sono pra bem longe.
Nos primeiros meses eu só ficava de mau-humor. É muito ruim não conseguir dormir à noite e não ter tempo pra compensar a falta de sono. Geralmente eu deixava acumular pro fim de semana. E então passava um sábado ou um domingo dormindo o dia inteirinho.
Mas depois, quando voltei a sair mais aos finais de semana e trabalhar cantando, a coisa piorou.
O cansaço foi acumulando e o sono vinha à tona depois do horário do almoço. Eu podia desmaiar a qualquer hora na minha mesa de trabalho. Mas à noite, não adiantava. O sono não vinha ou eu é que estava em plena atividade (cantorias ou ensaios) e não podia dormir.
Quando eu não suportei mais a falta de tempo e de sono, saí do estágio pensando ser esta a solução para os meus problemas, pelo menos até o meio deste ano. Pensei errado.

Comecei pensando em descansar... compensar tudo o que tava acumulado em cansaço nos últimos meses. Arrumei outro problema: troco os dias pelas noites. E todo mundo sabe que o sono do dia não é, nem de longe, o mesmo que dormir à noite. Só que eu não consigo inverter a situação... tá tenso!
Já tentei ficar acordada direto pra dormir na noite seguinte, mas isso só vale pra uma noite.
Já tentei beber pra relaxar e dormir: nada! Já desliguei a TV, o notebook, o telefone e a luz: nada!
Já tentei ler: devorei 4 livros em um mês. Já ouvi Enya: apreciei um álbum inteiro e nada de sono!
A TV, que antes era um sonífero pra mim, virou minha mais fiel companheira de madrugadas insones.
Agora eu só consigo ter sono à noite se for induzido por remédios. Mas eu não os tomo. Porque, com eles, apesar de dormir, eu não descanso. O sono é perturbado, com pesadelos... E quando acordo é ainda pior, porque parece que o sono e o cansaço se multiplicam.
Se pelo menos a minha insônia fosse produtiva... Mas não. Não consigo fazer NADA de útil.
Não consigo estudar, não enriqueço meu repertório musical e não me dedico sequer à minha monografia.
E agora eu já não sei se é o meu desânimo que me deixa insone ou se é a insônia que me deixa desanimada.
Eis a questão.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Tô de voltaaaa!!!!

Hum... há muito tempo eu não escrevo pra vocês, né?! Ou seria pra mim mesma??? Não sei se vão ler isso...
Fiquei taaaaaanto tempo sem escrever, que quando resolvi 'dar o ar da graça' pra continuar o texto que eu prometi, o assunto já estava mega atrasado. E acredito que as expectativas de vocês, caros amigos leitores, quanto ao meu retorno, já se igualavam a zero.

Antes tarde do que nunca. Já cumpri o prometido no post anterior...

Mas como abandonar assim o meu mundo e a meia dúzia de leitores fiéis (que à essa altura nem sei se voltarão a me ler)???
A verdade é que senti saudades. Mas a preguiça, ou a falta de tempo entre imprevistos diversos me afastaram daqui.
Well... Sem mais delongas, vou resumir algumas coisas que aconteceram desde que eu desapareci daqui. [Hum... vejamos... meu penúltimo post foi em novembro de 2009 e o último (embora esteja marcado como agosto de 2010) é bem recente (terminei e publiquei há um mês aproximadamente)].

Em novembro de 2009 eu estava trabalhando no atendimento e na parte administrativa da escola de um casal de amigos. Eu já trabalhei lá antes (em 2004, inclusive dando aulas de informática educativa), mas o casal era diferente, quero dizer, a esposa do dono da escola era outra (mas isso já seria outra história).
Pois bem, eu auxiliava o dono da escola e sua terceira esposa (com quem sempre tive afinidades e desenvolvi amizade - ela é apenas 2 ou 3 anos mais "velha" que eu). Detalhe que só esse lance de voltar a trabalhar na tal escola tem várias histórias periféricas, mas não vou me prender a isso ou terei que deixar as outras velhas novidades pra outro dia.
Enquanto isso, a facul de Jornalismo na UERJ ía bem, obrigada. Eu já saía do trabalho direto pra lá.

Em janeiro de 2010 eu cantei no casamento de um guri que estudou comigo desde a quinta-série!!!
Ele e a noiva escolheram as músicas e, embora tudo estivesse dando errado até a semana anterior à cerimônia, eles estavam mega tranquilos.
As minhas fotos cantando no casamento deles rendeu um convite para cantar em outro casamento, que seria mais tarde: em junho.

O Carnaval eu passei no Rio mesmo, mas saí todos os dias com um casal de amigos que também não viajou. Nossa! Nos divertimos horrores!!!!!!!

Em abril (ainda em 2010), um amigo guitarrista me colocou na banda de forró que ele toca até hoje.
É... parece estranho, mas aconteceu. Obviamente que a combinação não foi lá das mais adequadas. O povo da banda era maravilhoso, conservo algumas amizades e tal, mas eu só entrei num momento de emergência. Tocamos na Feira de São Cristóvão, alguns domingos no antigo Asa Branca (Lapa) e tal... - eu tenho fotos.
Segunda-feira era certo de eu ir trabalhar sem dormir. Chegava do show, tomava um banho, comia alguma coisa e ía abrir a escola. Foi nessa época que me tornei insone 'forever and ever'.
Fiquei nessa banda de forró +ou- uns dois meses e quando a cantora deles retornou, eu saí.

Essa minha rotina escola (trabalho) - facul - música perdurou até maio de 2010, quando eu também acumulava a função de professora de inglês das adoráveis crianças da escola - eles me adoravam... eu ganhei o apelido de Lava Girl (por causa do meu cabelo vermelho), jogava Uno e às vezes até bola com eles nos intervalos e fui alertada pelas outras professoras de que eu era objeto de paixão de um ou outro. Hahahahahahahahaha!

Em maio de 2010 aquele meu último estágio me chamou de volta. Aquele mesmo que o tal novo supervisor havia me dispensado. A melhor parte foi que ele mesmo (o cara que me demitiu pouco mais de um ano antes), ligou pra mim e me contratou outra vez.
Nem preciso dizer como me senti, né?!
A princípio eu estava voltando por apenas 2 meses, para cobrir férias da estagiária dele (que tinha entrado no meu lugar). Mas como eu já era conhecida de todos, liberaram meu contrato para 6 meses renováveis.
A dinâmica de trabalho tinha mudado bastante. Serviu pra eu aprender alguma coisa sobre mercado de capitais (a área de atuação da tal organização) e, principalmente, escrever sobre isso.
A outra estagiária (se formou em dezembro e foi contratada) é uma guria de 24 anos, muito competente, prestativa e atenciosa, que me ensinou tudo direitinho. Nos demos muito bem, eu cheguei a ir no casamento dela (e só nos conhecíamos há 2 meses). Ela (minha amiga de estágio) aturou minhas reclamações de insônia, meu espanto por ela ter se casado tão cedo e acompanhou a saga do namoro relâmpago (3 meses) que eu tive com o estagiário de direito (desse não sobrou nem amizade, embora tenha começado da maneira mais cortês do mundo).

Voltando a falar de música, depois que eu saí da banda de forró, eu só cantava por hobbie, dando canja na banda de amigos e tal... Afinal, com estágio o dia todo e facul à noite (tudo lááááá longe... estágio no Centro, facul no Maracanã), era impossível!!!! Eu mal tinha tempo pra dormir. Usava as noites pra fazer os benditos trabalhos da faculdade ou pra tentar dormir, pois eu estava me tornando oficialmente insone.

Em junho, cantei no outro casamento (cujo convite surgiu a partir das fotos da minha cantoria no casamento do meu amigo). Mas nesse, o clima era tenso! O tecladista desse casamento é um grande amigo meu. Ele que me indicou pra noiva (cheia de exigências); ele que me tranquilizava. Mas confesso que o frio na barriga que eu senti ao cantar nesse casamento foi maior do que todos os friozinhos que já senti nessa vida!!!
Eu explico: a noiva dizia que era fã da Mariah Carey e que queria que eu me inspirasse nisso. Mas quem me conhece bem, sabe que a minha voz tá muito mais pra canção de ninar do que qualquer outra coisa. Eu não tenho traço vocal 'black' nenhum!!!

Deixando a cantoria e tratando de outra aflição, 2010 foi o ano da minha formatura (eu ainda não me formei, de fato, porque sou uma cabeçuda preguiçosa que ainda não fez a monografia). Mas a cerimônia de colação de grau e a festa comemorativa da turma 2006.2 de Comunicação Social da UERJ foi em agosto. Tenho as fotos, o vídeo (que inclusive estão dando uma dor-de-cabeça danada porque a empresa que contratamos - Design Formaturas e Eventos - vacilou feio!) e uma foto emoldurada minha segurando o canudo (minha mãe pendurou na sala e toda vez que olho ouço uma voz perguntando: "mas e o raio da monografia?).

Ah... mas ainda tive mais experiências na música, ainda em agosto, fiz uma participação na Banda Oluhau. Eles fizeram num show com convidadas (Giul - Banda Zena, Loma e Nath - Banda Agnela e Eu - ?) no Cultural Bar, em Juiz de Fora.
A vibe foi in-crí-vel!!!!!!!!!! Eu cantei como se estivesse nas nuvens. Fiquei encantada.

Já no final de novembro, um convite urgente e inesperado: as duas cantoras da Banda Ploc 80' (aquela que foi no BBB 10) estavam ocupadas e não poderiam fazer um do show deles. Recebi uma ligação na quinta, o show seria no sábado. Fiquei insegura, mas resolvi arriscar e aceitei o convite. Tudo deu certo, eu adorei cantar com eles e passei a ser sub. A agenda deles em dezembro tava frenética!!!! Fiz alguns dos shows deles, inclusive fora do Rio.
Foi aí que a música começou a me cobrar sua participação na minha vida... canto desde pirralha e tal, mas não encarava como profissão desde que comecei a faculdade de Jornalismo. Não por falta de vontade, mas porque o tempo não me permitia, já que eu moro em Far Far Away.

Com esse lance da música voltando à tona e a facul chegando ao fim, mas sem que eu tivesse tempo pra fazer a monografia (a velha história da distância... às vezes eu passava mais tempo da minha vida viajando de ônibus do que assistindo aula. E mesmo sem dormir, eu me sentia exausta... então não rolava tentar monografar. À noite eu tentava era dormir) eu acabei desanimando do estágio. Eu não queria ser estagiária pra sempre, mas se eu não fizesse a monografia, não tinha jeito. E os shows me deixando cada vez mais entusiasmada com a música e exausta com o dia-a-dia.

Em janeiro de 2011, mais precisamente no dia 2 de janeiro (primeiro domingo do ano) eu fui bater um papo e apreciar a música ao vivo (esqueminha voz e violão) de uma churrascaria que tem no shopping mais próximo da minha casa e eis que acontece algo inusitado: fui contratada pra cantar lá toda quinta-feira.
Inusitado porque eu acabei dando uma canja por acaso MESMO (até então, eu não conhecia os músicos que estavam tocando lá nesse dia), daí a dona do estabelecimento curtiu e comentou com uns amigos que estavam lá (que me avisaram antes, para que eu aceitasse, mesmo que eu não tivesse quem tocar violão pra mim). Quando desci do palco, fui cercada pela dona (e pelos meus amigos) e aceitei cantar na quinta seguinte (achei que seria uma quinta só, mas acabei ficando). - Essa história também gerou outras histórias... [Afinal quem foi tocar violão comigo foi o meu ex-namorado mais complicado da face da Terra, mas tocávamos juntos há tempos, antes de eu entrar na facul. Nossas experiências profissionais na música sempre foram compartilhadas. Quando começamos a tocar juntos (em 1999), sequer imaginávamos que chegaríamos a namorar anos mais tarde (2004-2009)].

Com toda essa cantoria e a pressão da falta de tempo pra fazer a monografia, eu resolvi largar o estágio (sem monografia pronta e diploma, eu jamais seria contratada).

Em fevereiro, eu só cantava e, teoricamente, me dedicaria à minha monografia - o que acabou não acontecendo.
Eu consegui, além da tal churrascaria, mais 2 lugares fixos pra cantar (voz e violão). Ou seja, eu trabalhava 3 vezes na semana + os projetos paralelos que surgiam. Minha vida era ensaiar e cantar à noite e dormir (muito mal) durante o dia. Eu resolvi tentar descansar tudo o que eu tinha esgotado nos últimos 5 anos (facul+estágio+insônia+nights+os últimos meses desde que voltei a cantar).
O resultado foi: cama o dia inteiro. Dormindo ou não, eu permanecia deitada sem fazer nada ou acessando a internet (como agora) ou lendo (literatura de ficção, claro. Nada de teorias, nada relativo à monografia).

Em março, eu comecei a cantar em outra banda de anos 80 (Johnny Bacana), mas acabei perdendo 2 dos 3 lugares que eu cantava toda semana. Só sobrou a churrascaria mesmo.

Entre abril e maio eu comprei os livros que compõem a bibliografia básica da minha monografia, mas só li um deles até agora e só consegui planejar o primeiro capítulo do meu trabalho.

A insônia não passou e é improdutiva.

Eu estou na fase mais desanimada da minha vida. Não saio se não tiver uma razão muito importante pra isso.
Passo as noites acordadas e durmo durante o dia.
Já tentei me isolar na escuridão e silêncio do meu quarto à noite, sem internet, sem música, sem TV. Mas o sono não vem.
Já tentei ler em vez de entrar na internet, mas em vez de ler e sentir sono, eu permanecia acordada, devorando os romances que lia.
No auge do meu desespero pela falta de sono, bebi Vodka pura para tentar relaxar e dormir. Deu #Fail.
Já fiquei sem dormir mais de 24 horas pra ver se regularizava o meu 'relógio biológico': Nda!!!
Não tem jeito... Eu devia estar no Japão agora. Isso sim!!!

Eu me limitei a falar de trabalho e facul aqui. Mas é claro que além disso, tive meus encantamentos, tentativas de paixão, decepções, velhas novas histórias e uns novos amigos que a vida trouxe.
Além dos momentos divertidos (nights, jogatinas e até praia...) com os amigos antigos também, claro!!!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Finalmente, o show da Trilha 3


Olá, queridos amiguinhos!!!
Eu estava com saudades, mas não conseguia escrever. Motivos? Cansaço, falta de tempo, desânimo, etc...
Vcs me perdoam??? Ah... não interessa!

Pois bem, retorno hoje cumprindo a promessa de continuar o texto anterior para contar como foi o show da minha banda (Trilha 3) no dia 27 de outubro de 2009 (ano retrasado) lá no Rio Scenarium. Antes tarde do que nunca, né meu povo?! (Ou não!)
Já sei, já sei... tô parecendo uma jornalista acreana.

Mas voltando ao que interessa, apesar do tempo que passou, eu lembro muito claramente de todas as minhas sensações naquele fim de tarde. Era um misto de cansaço, ansiedade, sono e nervosismo. E daí que eu canto praticamente desde que aprendi a falar??? Cada vez que subo no palco sinto um friozinho na barriga, sim. E pra completar, o evento estava sendo coberto pela Rede Record, já que dois de seus atores também tocariam com suas respectivas bandas (
Guerreiros de Jorge e Pista 7.2) - Tocariam do verbo talvez não tocassem mais.
É, gente! Os integrantes da Pista 7.2. resolveram brigar entre si poucos dias antes do show. Resultado: a banda acabou. Por causa disso, teríamos que tocar durante mais tempo, teoricamente, para cumprir a carga horária de entretenimento do programa.
Acontece que já tínhamos esticado nosso show o máximo possível. Botamos músicas novas no repertório 2 dias antes e inventamos um momento voz e violão pra eu encher linguiça com o Dieguito. Mas isso não seria suficiente nessa nova situação. O que fazer então? Nada. Tocaríamos o que ensaiamos, enrolaríamos com os números de voz e violão e pronto, acabou. Era tudo o que tínhamos.


Mais surpresas: Nat, Beta e Mila (guitarristas e baixista da banda Agnela, respectivamente) foram nos assistir para prestigiar o Dieguito (nosso violonista e primeiro produtor delas e compositor do single "Podia Ser", que entrou pra trilha de Malhação).

O show foi aberto pela vocalista da extinta Pista 7.2, que levou playback e resolveu cantar. Eu tinha sido apresentada a ela alguns minutos antes e, talvez por causa disso, ela cismou de olhar muuuuuuuuitas vezes pra mim enquanto cantava. Principalmente quando fazia as firulas dela (bem no estilo Whitney Houston... balck na veia!). Nada intimidador, né? Imagine...


Depois da cantoria dela, o ator Sérgio Menezes nos anunciou e subimos no palco pra iniciar o nosso primeiro e último show. Como o nosso som era leve, o povo apreciou bastante. A onda era ficar sentadinho curtindo a parte autoral do nosso trabalho e cantando junto as baladas conhecidas de Lulu Santos, Avril Lavigne, Kid Abelha, Luxúria, etc...

Quando acabamos: dever cumprido! Poucas coisas saíram do eixo e, pelos perrengues todos que passamos, o resultado ficou muuuuuuuito bom!!!

Nunca mais conseguimos voltar a ensaiar. Tentamos marcar e tal, mas não rolava. Daí veio o fim do ano e a promessa de que retomaríamos as atividades em janeiro (2010).
Só que passou janeiro, fevereiro,... Nosso Dieguito começou a tocar na
Banda Zena e, inevitavelmente, a Trilha 3 acabou.
Mas tudo isso serviu como aprendizado, experiência, além da aproximação com pessoas queridíssimas que se tornaram amigos e companheiros de momentos divertidos desde então: Didigo, Marcioul (ele e a Fabi são VIPSs da Turma da Bazooka! - e da Tequila, claro), Robson (executivo e tecladista), os outros colegas da Banda A Menos (onde o Robson toca teclado e eu descobri uma gêmea de cabelo - Andrielle), os irmãozinhos da própria Banda Zena (que adotou uma música do Dieguito composta nos tempos da nossa saudosa Trilha)... Espero não ter esquecido ninguém.

Well... por hoje é só. Mas no próximo texto vou tentar resumir as coisas importantes que aconteceram comigo (ou que eu fiz) desde que eu parei de escrever (ou seja, o ano de 2010 inteiro e esse início de 2011).
Até!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Trilha 3 - a banda e um show


Sim, amiguinhos. O nome da minha banda é Trilha 3.
Por quê? Eu explico:


Num dos primeiros ensaios, meus amiguinhos de banda (ainda sem nome) e eu estávamos ouvindo algumas músicas e gostamos de uma. Um de nós perguntou qual o nome da tal música, mas ninguém sabia e não havia identificação no Media Payer, que mostrava a música como TRILHA 3 (o equivalente a Track 3). Pronto! Alguém disse: "Hum... Trilha 3 é legal! Pode ser o nome da banda". O resto concordou, e assim fomos batizados.

Ah... sim, o show! Claro!!! Tô devendo isso há séculos!

Bom... Foi meio que no susto! Tínhamos parado de ensaiar pra fazer gravação das nossas músicas. Nosso violOnista ('tocador' de violão; não confundir com violinista) é compositor compulsivo e fizemos guia de 5 ou 6 músicas, mas só conseguimos concluir uma.
Além disso, tivemos problemas com integrante.


A antiga e temida 'maldição da bateria' se transformou na 'maldição do teclado'!!!
Como é difícil montar banda!!!!
Ah... sim, e nessa banda, um dia o problema fui EU (há anos... outra banda, com a mesma turma). Mas isso já é outra história...

Como eu tava falando, problemas com o lado virtuoso da banda: o primeiro tecladista saiu; o segundo tinha pouco tempo pra ensaiar e zilhões de outras prioridades na vida. O terceiro merece um parágrafo.

Ah... o terceiro! O terceiro (não me refiro a filme do Shrek nem à que em Terezinha de Jesus resolveu dar a mão) além de tecladista, também era DJ. Era tudo o que precisávamos e logo se encaixou perfeitamente no que tínhamos idealizado para o projeto da banda. Todos nos apaixonamos pelo músico e pela pessoa que ele era.

Mas isso não é conto de fadas! Ele tb tinha uma agenda louca: tocava na noite, na Igreja, tinha que dar conta da noiva e pra completar, começou a trabalhar.
A consequência disso era inevitável: menos um tecladista. E nesse caso, menos O tecladista.


O problema é que teríamos de retomar os ensaios pensando num repertório para o show beneficente no Rio Scenarium que já estava marcado.

Faltando um mês para o show, sem tecladista, sem esperanças de encontrar outro (procuramos, mas como eu disse, 'a maldição'... Nem chegamos a ver a cara de quem seria nosso 4º tecladista), resolvemos ir para o Plano B: convidar um guitarrista. E assim sucedeu. (Sucedeu??? Eca! Q pedante!)

Convidamos o guitarrista amigo do 3º Tecladista. O resultado foi bom! O clima também era ótimo! Preparamos nosso repertório com, com... (com quantas músicas mesmo? Faz tanto tempo!). Ah... era pra tocar durante meia-hora (escolhemos duas músicas nossas, o resto cover). As bandas Guerreiros de Jorge e Pista 7.2 também tocariam nesse evento.


Ensaiamos e só fechamos o repertório poucos dias antes do show.
Fechado o repertório de 30 min, descobrimos que teríamos de tocar durante mais tempo.
Ô, tensão!!!

Um dia antes do show, fizemos um ensaio intensivão a noite toda.

Fui pra casa de manhã, mas nem dormi, apesar do sono... sem condições!
Saímos no meio da tarde pra chegar cedo no Rio Scenarium e passar o som.


Como se fosse simples assim, né???
Demos voltas e mais voltas até encontrar o local. Maldito trânsito confuso do RJ.

Depois a saga para encontrar um estacionamento...
E finalmente a caminhada do estacionamento até o Rio Scenarium com nosso equipamento nada leve.


Chegamos, ufa!
(continua...)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

This is It:: eu assisti!


Ontem fui assistir ao filme do Michael Jackson, o tão esperado
THIS IS IT.

Fila do cinema lotada já na primeira sessão.
Crianças, adolescentes, tiozinhos e tiozões...
Pessoas com Michael estampado em camisas, usando acessórios como os que o ídolo usava (luva brilhosa, chapéu...).
Vinte minutos antes da hora marcada para o início do filme, a multidão pode entrar na sala do cinema. Durante a espera, celulares tocando os maiores hits do Rei do Pop.
A tela começa a exibir algo e o povo impaciente reclama: "Trailer pra q???"
A gurizada delira com a chamada de "Lua Nova" (o novo filme da série "Crepúsculo").
Quando finalmente sobem os letreiros do início do filme cujos ingressos começaram a ser vendidos há um mês, o cinema se transformou numa arena e eu me senti como se, na verdade, eu estivesse num show. Só faltou o povo ficar de pé.
Gritinhos histéricos, "Michael, Michael..."...
E eu me balançando e cantarolando as músicas durante todo o filme.

Tudo em torno de Michael era mágico.
Ele participava de tudo, desde a seleção dos dançarinos até o preparo dos vocais de apoio e a passagem de som da banda.
Era tudo exatamente do jeito que ele queria. Apesar de toda a estrutura e da direção musical, os detalhes ficavam por conta do excêntrico Rei do Pop.
Tratado como 'Sir' pelo diretor do espetáculo, Michael era exigente e beirava à genialidade. Mas às vezes, parecia apenas um menino.

Ele dava tudo de si e esperava isso de sua equipe. Dançava pra valer, cantava pra valer! E quando não o fazia (embora mal se percebesse), ele se explicava: "estou poupando minha voz".

O brilho de Michael era inquestionável. Até pra ensaiar ele se vestia bem, diferente dos meros mortais como eu ou você. Era o Michael de sempre.

Só ficou nos devendo o Moonwalk e um outro passo que não sei o nome (de Smooth Criminal, que ele inclina o corpo com os pés grudados no chão).

Ah... They Don't Care About Us parecia ser uma das músicas preferidas de MJ. Ele cantava com um sorriso nos lábios.

Ele sabia fazer um espetáculo e explorar tudo o que tinha à sua disposição.
Até os clipes preparados para serem exibidos no telão ele acompanhava e fazia suas exigências.
Num certo momento, quando fica em destaque com sua guitarrista no palco, a banda termina a música (Black or White) e a guitarrista para de tocar. Mas Michael pede: "Não pare. Essa é a sua hora de brilhar! Toque a nota mais alta e sustente o som! Esse momento é seu." E a guria, que não deve ser muito mais velha que eu, mostra porque é digna de ser guitarrista da banda que acompanha Michael Jackson.

Apesar da aparência frágil, ele era bastante ousado. E é verdade o que sempre dizem: Para Michael, tudo era muito intenso.
Ele sempre queria impactar da maior forma possível, queria ser grandioso, queria que sua mensagem fosse difundida com eficácia.
No fim, ele disse que queria que nós, os fãs, víssemos o que nunca vimos e sentíssemos o que jamais sentimos antes.
Apesar de não viver a tempo de executar sua turnê de despedida, ele conseguiu.

Bem... Isso é tudo pessoal!!!
No próximo post vou falar sobre o 1º show da minha banda (dia 27/10) - a Record transmitiu um trecho ao vivo e exibiu uma matéria no dia seguinte de manhã.
Até logo, amiguinhos.