quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Trilha 3 - a banda e um show


Sim, amiguinhos. O nome da minha banda é Trilha 3.
Por quê? Eu explico:


Num dos primeiros ensaios, meus amiguinhos de banda (ainda sem nome) e eu estávamos ouvindo algumas músicas e gostamos de uma. Um de nós perguntou qual o nome da tal música, mas ninguém sabia e não havia identificação no Media Payer, que mostrava a música como TRILHA 3 (o equivalente a Track 3). Pronto! Alguém disse: "Hum... Trilha 3 é legal! Pode ser o nome da banda". O resto concordou, e assim fomos batizados.

Ah... sim, o show! Claro!!! Tô devendo isso há séculos!

Bom... Foi meio que no susto! Tínhamos parado de ensaiar pra fazer gravação das nossas músicas. Nosso violOnista ('tocador' de violão; não confundir com violinista) é compositor compulsivo e fizemos guia de 5 ou 6 músicas, mas só conseguimos concluir uma.
Além disso, tivemos problemas com integrante.


A antiga e temida 'maldição da bateria' se transformou na 'maldição do teclado'!!!
Como é difícil montar banda!!!!
Ah... sim, e nessa banda, um dia o problema fui EU (há anos... outra banda, com a mesma turma). Mas isso já é outra história...

Como eu tava falando, problemas com o lado virtuoso da banda: o primeiro tecladista saiu; o segundo tinha pouco tempo pra ensaiar e zilhões de outras prioridades na vida. O terceiro merece um parágrafo.

Ah... o terceiro! O terceiro (não me refiro a filme do Shrek nem à que em Terezinha de Jesus resolveu dar a mão) além de tecladista, também era DJ. Era tudo o que precisávamos e logo se encaixou perfeitamente no que tínhamos idealizado para o projeto da banda. Todos nos apaixonamos pelo músico e pela pessoa que ele era.

Mas isso não é conto de fadas! Ele tb tinha uma agenda louca: tocava na noite, na Igreja, tinha que dar conta da noiva e pra completar, começou a trabalhar.
A consequência disso era inevitável: menos um tecladista. E nesse caso, menos O tecladista.


O problema é que teríamos de retomar os ensaios pensando num repertório para o show beneficente no Rio Scenarium que já estava marcado.

Faltando um mês para o show, sem tecladista, sem esperanças de encontrar outro (procuramos, mas como eu disse, 'a maldição'... Nem chegamos a ver a cara de quem seria nosso 4º tecladista), resolvemos ir para o Plano B: convidar um guitarrista. E assim sucedeu. (Sucedeu??? Eca! Q pedante!)

Convidamos o guitarrista amigo do 3º Tecladista. O resultado foi bom! O clima também era ótimo! Preparamos nosso repertório com, com... (com quantas músicas mesmo? Faz tanto tempo!). Ah... era pra tocar durante meia-hora (escolhemos duas músicas nossas, o resto cover). As bandas Guerreiros de Jorge e Pista 7.2 também tocariam nesse evento.


Ensaiamos e só fechamos o repertório poucos dias antes do show.
Fechado o repertório de 30 min, descobrimos que teríamos de tocar durante mais tempo.
Ô, tensão!!!

Um dia antes do show, fizemos um ensaio intensivão a noite toda.

Fui pra casa de manhã, mas nem dormi, apesar do sono... sem condições!
Saímos no meio da tarde pra chegar cedo no Rio Scenarium e passar o som.


Como se fosse simples assim, né???
Demos voltas e mais voltas até encontrar o local. Maldito trânsito confuso do RJ.

Depois a saga para encontrar um estacionamento...
E finalmente a caminhada do estacionamento até o Rio Scenarium com nosso equipamento nada leve.


Chegamos, ufa!
(continua...)